No ano de 2008, o “Programa Raul Gil”, na época, exibido pela TV Bandeirantes, começou a abrir um espaço maior para a música gospel, chamando grandes nomes do segmento para se apresentarem na atração, como Cassiane, Aline Barros, Eyshila e o Ministério de Louvor Diante do Trono.
Em seguida, a Som Livre começou com uma atenção maior para o estilo musical, iniciando a distribuição de mais produtos evangélicos em seu catálogo, como por exemplo, a série “Promessas”, que já tem três edições, sendo o mais recente, voltado para a música pentecostal.
Entre distribuição de coletâneas e CDs inéditos, a Som Livre conta com artistas como Aline Barros, Pastor Antônio Cirilo, Lázaro, além do selo Diante do Trono, que inclui artistas como André Valadão, Nívea Soares, CTMDT, Crianças Diante do Trono e o Ministério Intimidade.
A área gospel da Sony Music, que foi inaugurado no começo de 2010, é a que mais cresce no mercado fonográfico gospel, com artistas como Damares, Cassiane, Ministério Além do Véu, DJ Alpiste, Leonardo Gonçalves, Marcelo Aguiar, Rayssa e Ravel, Brenda, Marcus Salles, Elaine de Jesus, além dos artistas internacionais do selo Provident, da Integrity.
São comerciais da Som Livre passando na Globo, são programas seculares abrindo espaço para a música gospel, como por exemplo, o “Manhã Maior”, “A tarde é sua” e “Superpop”, ambos da RedeTV!, na Globo o “Domingão do Faustão” tem aberto lentamente um espaço para a música gospel, e no SBT, o “Programa Raul Gil” abre espaço com freqüência, sendo pioneiro na realidade atual da música gospel nas emissoras de TV.
Isso também já aciona outras gravadoras seculares, como a Universal Music e a Band Music a investirem no segmento, por verem suas concorrentes tendo êxito na inclusão da música gospel.
A música gospel cresceu, mas para este crescimento acontecer, houve uma maior profissionalização do segmento, mergulhando em diferentes estilos musicais, como Rock, Soul, Rap, MPB, Pop, entre outros.
Bandas como Ao Cubo, Oficina G3, Bola de Neve e o cantor Thalles Roberto, mostram que é possível fazer música gospel de qualidade, mesmo usando outros estilos musicais do segmento, que outrora, era visto como um segmento de má qualidade.
Anos atrás, só era permitido usar na música gospel, instrumentos de sopro, nem a guitarra e bateria eram permitidos, o gospel era completamente monótono, e as gravações, de péssima qualidade.
Mas com o tempo, muitos preceitos e pré-conceitos (conceitos premeditados) sobre a instrumentalização da música gospel foram quebrados, e hoje, o segmento é o segundo mais vendido do Brasil, perdendo apenas para a música pop.
Por Tarcísio Wallace Sant’Anna
Fonte: Gospel Prime
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